quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Bienal do Livro Rio - outro ponto de vista

Na coluna especial “A leitora viaja, e nós vamos juntos”, esta semana, a educadora e mãe do Rafael divide conosco seu ponto de vista sobre a Bienal do Livro Rio. Vamos acompanhar?

Milena, mãe do Rafael 4 anos


Fui à Bienal com meu filho Rafael. Ele gostou de ter ido, pois foi a sua primeira vez. Já na minha visão de mãe, tenho algumas observações sobre o evento de maneira geral.

Tive uma pequena dificuldade de chegar  ao local, pois o retorno pra quem foi de carro ficava distante do Riocentro. Chegando no estacionamento (por sinal caríssimo - R$ 25,00), não tive problemas pra entrar. Já tinha impresso minhas credenciais de professora e imprimi os ingressos de meia no local, ambos comprados pela Internet.

Na minha opinião, eles priorizaram mais o público teen e os adultos. Fui no sábado e pude assistir ao espetáculo Mundo das Letras, do espaço Entre Letras - Bic, que durou apenas 15 minutos e deixou a desejar para os pais que tiveram que aguardar meia hora na fila para conseguir as pulseiras de entrada. Apresentação curta da curta! 




No Entre Letras, fizeram um espaço onde as crianças podiam experimentar sensações como: instrumentos musicais, pinturas na casinha, fundo do mar, etc.  Mas faltou o incentivo à Cultura, principalmente para as crianças que ainda não sabem ler. Por exemplo, ficar sentado com o filho e ler pra ele no local, não seria uma boa ideia?

Depois fomos assistir outra pecinha do stand do SUPER GÁS. Chega a ser engraçado,  mas companhia de gás até que é criativa.

Faltaram também personagens vivos: turma da Mônica, turma do sítio do pica pau  amarelo (tiramos fotos com a Emília e o Visconde - quem seguia eles no instagram ganhava uma sacola).

Rafael e seu primo chegaram exaustos.  Evitei comprar lanche (muito caro). Levei de casa. Compramos livros, mas um evento como esse poderia acontecer de seis em seis meses e com entrada mais barata!



O povo gosta de ler. Mas quando você cobra para ter acesso à leitura, a liberdade de ler fica um pouco oprimida, em segundo plano.

Então, nos conte como foi com os seus filhos nesta Bienal? Um grande abraço e até breve!

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